segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

E o Oscar vai para...

Toy Story 3 espantou a zebra para lá e levou a estatueta de melhor filme de animação. O longa da Pixar não conseguiu fazer história e superar “O Discurso do Rei” como melhor filme do ano, mas saiu com mais um prêmio nesta noite de domingo: além de ganhar o Oscar de melhor longa metragem de animação, Toy Story 3 levou também o prêmio de melhor canção original com “We Belong Together”, de Randy Newman.


Com a vitória de Toy Story 3, a Pixar agora tem seis estatuetas de melhor longa animado, sendo o prêmio de ontem o quarto consecutivo do estúdio. Confira a lista dos longas da Pixar já premiados na categoria:


2004 - Procurando Nemo

2005 - Os Incríveis

2008 - Ratatouille

2009 - Wall-e

2010 - UP- Altas Aventuras

2011 – Toy Story 3


Outra animação que se deu bem no Oscar 2011 foi “The Lost Things”, que levou a estatueta de melhor curta de animação.


Já viu as novas imagens de Pinocchio?


A notícia é meio antiga, mas é digna de nota. Há mais ou menos umas duas semanas foram divulgadas três imagens conceituais de Pinocchio. O responsável maior pela produção é Guilherme Del Toro (Hellboy e O Labirinto do Fauno), que avisa logo que o filme será baseado no personagem original italiano Carlo Collodi, se afastando um pouco do conceito criado pela Disney na década de 40.

Em entrevista à revista Deadline, Del Toro fala um pouco sobre o novo filme: "Muitas pessoas esquecem o quão poderosos e perturbadores são alguns dos melhores filmes da Disney, incluindo as crianças que se transformam em burros em Pinocchio. O que nós estamos tentando apresentar é um Pinocchio mais fiel ao que Collodi escreveu. Ou seja, mais surreal e levemente mais sombrio do que se viu antes. (...) A Fada Azul é, na verdade, o espírito de uma menina morta. Pinocchio tem estranhos momentos com sonhos beirando alucinações. A chave aqui é não fazer nada gratuito, porque a história está integr
ada com momentos de extrema comédia e beleza. Ele é um dos grandes personagens, cuja pureza e inocência o permitem sobreviver num mundo sem cores, de ladrões e bandidos, emergindo da escuridão com a sua alma intacta."


O novo Pinócchio será produzido em stop motion e 3D e, por isso, deve demorar ainda um bom tempo dar o ar de sua graça nas telas de cinema. O filme tem no currículo a infraestrutura da The Jim Henson Company (Família Dinossauro) e da Pathé Records, além de contar com o roteiro de Matthew Robbins (Contatos Imediatos do Terceiro Grau) e trilha sonora do rockeiro australiano Nick Cave (se você viu o último filme da série Harry Potter, é dele a música que Harry e Hermione dançam juntos dentro da tenda)


Manda-Chuva e seus amigos vão virar filme!!!


E a onda de remakes continua. Agora é a vez o gato malandro Manda-Chuva e seus amigos do beco, personagens famosos de décadas atrás criados pela Hanna-Barbera. O longa de animação em 3D tem previsão de estreia para setembro deste ano no México (não há confirmação de estreia no Brasil), e está sendo produzido pela Anima Estúdios (produtora mexicana do desenho Chaves) junto com a Illusion Studios. Dois pôsteres oficiais (que você vê nest post) foram divulgados.


A série Manda-Chuva (Top Cat) vai fazer 50 anos em setembro e, apesar de só ter tido 30 episódios, foi reprisada várias vezes no Brasil, principalmente nas décadas de 80 e 90. No desenho, Manda-Chuva, Batatinha e seus amigos malandros viviam fugindo do Guarda Belo, que está sempre atrás dos gatos para flagrá-los fazendo algo errado.

Agradecimentos ao site Bleending Cool que divulgou as imagens.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cena da Semana - Dumbo tem alucinações

Na cena desta semana, Dumbo, o nosso querido elefantinho de orelhas gigantes, juntamente com seu amigo Timóteo, um ratinho muito esperto, bebem água sem saber que nela havia uísque. Os dois ficam bêbados e começam a ter alucinações. É depois da cena surrealista em questão que os dois acordam em uma árvore muito, muito alta e Timóteo presume que Dumbo pode voar utilizando suas orelhas como grandes asas. Esta parte é um momento típico "ame ou odeie" para os fãs da Disney. Alguns acham a canção esquizofrênica e as imagens assustadoras, outros (time do qual faço parte) acham genial. Até hoje algumas pessoas associam a cena a ritos satânicos e apologia ao demônio (que grande sucesso nunca foi acusado de fazer pacto com Lúcifer?), mas, de acordo com a Disney,a intenção da cena na época era manter as crianças longe de bebidas alcoólicas.

Personagem da Semana - DUMBO


Quando as cegonhas chegam, como em todos os anos, para entregar os mais novos bebês do circo, a Sra. Jumbo recebe um elefantinho muito especial. Jumbo Júnior possui orelhas enormes e, por isso, é motivo de zombaria entre os outros elefantes, recebendo o apelido de Dumbo (uma referência à "dumb" que em inglês pode significar tanto mudo, quanto estúpido, pateta). A Sra. Jumbo tenta protegê-lo da forma que pode das gozações dos animais e do público e, por isso, acaba sendo separa de seu filhote, que fica sozinho.

É só com o ratinho Timóteo que Dumbo encontra a verdadeira amizade. É Timóteo que o apoia e tenta fazer do elefantinho uma estrela do show, mas de início, por ser muito atrapalhado, Dumbo é colocado no espetáculo como palhaço. É o ratinho que descobre que Dumbo pode voar com suas enormes orelhas funcionando como asas. Para driblar sua falta de confiança, Timóteo lhe dá uma pena e diz que ela é mágica e que, enquanto estiver com ela, poderá voar. O elefantinho voador, então, finalmente consegue seu lugar no show do circo.

A história é ao mesmo tempo de uma inocência muito pura, na figura de Dumbo, e de uma profundidade gigantesca, em sua crítica ao preconceito. A relação de Dumbo e Timóteo é uma ironia com a velha lenda de que elefantes tem medo de camundongos.

Dumbo é o personagem principal do filme da Disney, Dumbo de 1941. O filme ganhou o Oscar de melhor trilha sonora, e foi indicado à categoria de melhor canção, por Baby Mine. Em 1947 ganhou o prêmio de melhor de melhor desenho animado no Fetival de Cannes. Dumbo é considerado um clássico da animação.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Novos trailers de Marte Precisa de Mães e Rio

É uma enxurrada de trailers!!!!

Esta semana saiu o novo trailer (que parece mais um clipe musical) de Marte Precisa de Mães, o novo projeto dos estúdios Disney que, como Os Fantasmas de Scrooge e A casa monstro, é feito em motion capture (aquela técnica em que, basicamente, o ator utiliza uma roupa especial que captura seus movimentos e depois eles são transmitidos ao personagem digital). O nome do filme é mais ou menos explicativo, os marcianos precisam pôr ordem na sua prole e, para roubar seus dons maternais, raptam matriarcas terráqueas. O menino Milo - que como qualquer criança de nove anos está de saco cheio da própria mãe - percebe o quanto a mulher que o pôs no mundo é importante em sua vida e parte em uma missão para salvá-la. Marte Precisa de Mães é baseado no livro infantil de Berkeley Breathed e tem previsão de estreia no Brasil para Agosto deste ano.



Essa semana foi divulgado, também, o novo trailer internacional de Rio, nele podemos ver diversas cenas inéditas do filme que conta a história de Blu, uma ararinha azul que vive nos Estados Unidos e acha que é a última de sua espécie. Quando descobre que existe um semelhante de sua raça que, ainda por cima, é uma fêmea, Blu abandona o conforto de sua casa em Minnesota e vem conhecer o Brasil. Aqui conhece Jewel, uma ave que não podia ser mais diferente do que ele é. Rio é uma produção 20th century fox e tem previsão de estreia no Brasil para 8 de abril deste ano.


Trailer dos novos Thundercats!

Não, não é fan-version. Não, não é montagem, não é de mentira. É oficial. Já tínhamos dito que os homens-gato de décadas atrás iriam voltar, mas não imaginávamos que um aperitivo tão bom chegaria tão rápido! A Cartoon Network divulgou ontem um trailer da nova versão de Thundercats. O aperitivo é bom, nele vemos um Lion mais agressivo e um Tygra mais ativo, sob uma trilha eletrizante, já podemos ter noção de que haverá mais dinamismo, agilidade e tensão do que no desenho antigo.
A nova versão de personagens que antes não tinham sido divulgadas já podem ser conhecidas, como Mumm-ra, os mutantes, Willy-Kit e Willy-Kat, e o inspirador Jaga, além de novas imagens da espada justiceira em ação. A previsão é que o remake de Thundercats saia pela Cartoon Network americana ainda esse ano. Vamos torcer para que a série seja tão boa quanto o trailer!

Revendo Logorama

Amanhã, dia 27, é dia de conhecermos o melhor curta de animação de 2011. Enquanto o vencedor não sai, que tal dar uma olhada no atual detentor do prêmio: Logorama, da H5?
Com uma boa dose de sarcasmo e ironia, com vocês, a autodestruição do capitalismo:

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

É muito balão!

Toda vez que canso de brincar de ser adulto, o velhinho Carl, de “UP-Altas Aventuras” é minha mais perfeita inspiração. Fugir numa casa sustentada por balões e viajar pelo mundo é de uma poesia pueril. Invejo. Mas você sabia que voar numa casa com balões é “fisicamente” possível?


O supervisor e diretor técnico Steve May e sua equipe calcularam: para erguer uma casa de verdade seriam necessários cerca de 26,5 milhões de balões. Isso aí, 26,5 milhões! (crianças, não tentem sair voando numa bola de encher, isso é uma brincadeira ta?)


Claro que nem tudo isso está desenhado no filme. Mas também não adiata contar para conferir. O autores de “UP” desenharam “apenas” 10.297 balões para fazer a casa de Carl flutuar ao longo da maior parte filme. Na cena triunfal em que a casa levanta vôo, eram 20.622 os balões desenhados. Trabalheira, hein!

Curiosidade inútil? Pode ser...


E que tal saber um puco mais sobre Guilherme Jacinto, animador da Pixar desde 2006 que trabalhou na produção de "UP"?




segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Como tudo começou (parte 3)

Aqui vai mais uma personagem de McCay: Gertie (Gertie the dinosaur - 1914)

A personalidade infantil da dinossaurinha é percebida através de seus movimentos: Gertie abaixa sua cabeça enquanto ouve um comando e balança sua cauda enquanto o desobedece insolentemente o mando de seu criador. Várias técnicas, hoje fundamentais à animação, foram consolidadas nesse filme, como o cenário estático, cujos detalhes eram acrescidos aos desenhos finalizados.

Como tudo começou (parte 3)

Pense no mais antigo personagem de animação que você conhece. Pensou no Mickey? Gato Félix? Popeye? Pois então saiba que os primeiros personagens são ainda mais antigos que os que você pensou. Nas últimas semanas acompanhamos o pioneirismo de Stuart Blackton na filmagem de animação e a vanguarda de Émile Cohl na produção de animação na Europa a partir da técnica quadro a quadro e como esses primeiros filmes foram inspirados nas histórias em quadrinhos,. Hoje vamos falar do pioneiro da animação nos EUA, Winsor McCay, reconhecido como o primeiro cineasta de animação a desenvolver a personalidade das personagens de suas obras.


Ao contrário de Cohl, que simplificou o próprio traço de seus desenhos em seus filmes, McCay transpôs para suas obras de animação seu sofisticado estilo gráfico dos quadrinhos. O artista norte americano atraiu o interesse de muitos jovens talentos para a animação nos EUA, como ninguém menos que Walter Lantz (criador do Pica-pau), Otto Messmer (cartunista e criador do gato Felix) e Dick Huemer (um dos grandes animadores dos estúdios Disney). Assim, McCay foi responsável, em parte, por consolidar uma linguagem de filmes de animação, o que resultaria nos anos seguintes na industrialização da arte do Cinema de Animação.

Que tal conhecer alguns dos personagens mais conhecidos de McCay?

- Steve (How a mosquito operates - 1912)

O mosquito Steve é um dos primeiros personagens no sentido real da palavra. Ou seja, Steve apresenta uma personalidade, com qualidades e motivações, como se fosse um ser real. Este conjunto de características torna Steve um mosquito único



Fonte: Personagens da animação brasileira, de Daniel Pinna

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cena da semana - A queda de Buzz

Uma das cenas mais marcantes protagonizadas por nosso querido patrulheiro espacial é, justamente, quando Buzz descobre que não é um combatente do Comando Estelar. A cena é intimista e a trilha sonora encaixa perfeitamente. Agora com vocês, a queda de Buzz, nossa cena da semana:


Personagem da semana - BUZZ


Nos embalos da promoção “Onde está o Buzz?”, nosso personagem da semana é ninguém menos que ele: o patrulheiro espacial Buzz Lightyear, personagem do filme Toy Story e suas continuações.

Buzz é um boneco de astronauta inspirado em um patrulheiro espacial ficticio de mesmo nome. O patrulheiro é capitão da Aliança Intergaláctica Lightyear, responsável por manter a ordem espacial, abalada pelo Imperador Zurg.

A primeira aparição de Buzz nas telinhas é no primeiro filme de “Toy Story”. O boneco é um presente de aniversário do menino Andy. Num primeiro momento, Buzz Lightyear não percebe que é um brinquedo (ele acredita ser o verdadeiro Buzz Lightyear e não percebe que seu comunicador é um autocolante e seu laser um LED). Essa crença é o principal motivo de intrigas entre Buzz Lightyear e Woody, o ex-brinquedo favorito de Andy. Woody sente uma inveja do patrulheiro espacial, que se torna o centro das atenções entre os demais brinquedos de Andy e o próprio menino, que são atraídos pelos apetrechos modernos de Buzz.

Numa tentativa de tirar Buzz de seu caminho, Woody tenta fazer com que Buzz caia entre o vão da janela e da mesa do quarto de Andy. Em vez disso, Buzz Lightyear cai para fora da janela, no quintal do destruidor de brinquedos Sid. Os outros brinquedos acham que Woody quis matar Buzz e também o empurram para casa de Sid. Com remorsos, Woody se lança para salvar Buzz e aí se constrói uma forte relação de amizade.

É na casa de Sid que Buzz se descobre um brinquedo, numa das cenas mais emotivas do filme. Buzz, aliás, é conhecido por sua bravura e coragem, mas por um grande coração.

Curiosidades:

- O nome Buzz Lightyear foi inspirado no astronauta da missão Apollo 11, chamado Buzz Aldrin. Aldrin foi o segundo homem a pisar na Lua, em 20 de julho de 1969.

- Buzz Lightyear é o filho do Imperador Zurg, mencionado em Toy Story 2 e em Buzz Lightyear do Comando Estelar.

- Além de Toy Story, Buzz Lightyear também estrelou os filmes Toy Story 2, Toy Story 3 e Buzz Lightyear do Comando Estelar: A Aventura Começa e a série televisiva Buzz Lightyear do Comando Estelar.

- O boneco Buzz Lightyaer é fruto da globalização. No primeiro Toy Story, na cena em que descobre ser um brinquedo, Buzz vê escrito em seu braço de plástico "Made in Taiwan".

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Nós vimos! – Enrolados

Por que, afinal, eu não vi em 3D?

Depois de tanto tempo em cartaz, neste fim de semana, eu finalmente pude ver a nova versão da Disney para a fábula de Rapunzel, Enrolados (Tangled, 2010). É claro que nenhum cinema da minha região ainda estava exibindo o longa em três dimensões. Mas eu pensei, “Ah, que diferença faz... Volta e meia pago mais caro pra ver em 3D e quase sempre não é lá grande coisa”. Como eu estava enganada. Em diversas cenas eu só conseguia imaginar como ver aquilo em 3D (bem feito) seria maravilhoso. Obviamente, não tenho como avaliar se o filme em três dimensões foi assim tão bom, só tenho como imaginar. Mas levando em consideração o padrão Disney de qualidade, e a qualidade da imagem com direito a texturas maravilhosas que vi em 2D, minha imaginação só me deixa com inveja de quem viu tanto cabelo em 3D.

Enrolados é um filme leve, uma adaptação bem descontraída e moderninha (apesar de ainda se passar em tempos antigos) de Rapunzel. Tem as piadas inteligentes e curtas das novas animações e a beleza dos longas clássicos da Disney. Como fábula que se preze, tem moral da história, mas sem ser chato. Como animação da Disney que se preze, é recheado de musiquinhas e cenas cantadas, mas é um recheio gostosinho e divertido, não daqueles que enjoam. O refrão “Sua mãe sabe mais” gruda no seu cérebro por pelo menos três dias, mas você canta feliz.

Rapunzel é doce e violenta, ingênua e impulsiva, feliz e com sentimento de culpa, donzela e heroína. Tudo ao mesmo tempo. Genial é vê-la em ação com uma frigideira, ou tendo uma crise de bipolaridade ao sair de sua torre depois de 18 anos trancada. Seu cabelo mil e uma utilidades é seu charme, arma, desgraça e salvação. Já seu “salvador” Flynn Rider é o típico canastrão-aproveitador, que na verdade é só um piadista inveterado e boa vida, que na verdade é um bom moço incompreendido.

Com Flynn a adaptação para o Brasil pecou um pouco. Quando ele confessa seu nome verdadeiro - José Bezerra – não há a menor graça. Ao que parece, seu nome original, Eugene Fitzherbert, não foi uma piada tão boa em português. Outro pecado foi escolher Luciano Huck para dublá-lo. Três motivos:
1 – Quando ele fala “loirinha” para se referir à Rapunzel, você só consegue pensar na Angélica. (apesar de, provavalmente, esta ter sido a intenção, não ficou legal)
2 – Ele não canta as músicas de Flynn (o que muitos dubladores também não fazem), mas a voz escolhida para cantar em seu lugar não tem absolutamente NADA a ver com a sua.
3 – Ele não alterou em nada a sua voz original para interpretar o personagem, e permanece com todos os seus cacoetes de dicção. E, como é Flynn que narra o filme inteiro, toda hora eu ficava esperando ele falar “Estamos de volta com o Caldeirão”.

Enfim, pra mim foi uma péssima escolha. Só posso concluir que escolheram o Luciano Huck para dublar Flynn Rider porque em todos os seus cartazes de “procurado” seu nariz sempre é desenhado anormalmente maior que o original. Todo o restante trabalho de dublagem é impecável, em sua maioria composta de renomados dubladores profissionais, mas alguns “famosos quem?” também, como a atriz e cantora Gottsha, que faz com perfeição as vezes da mãe falsa de Rapunzel, Gothel.
Há pouco tempo o Papo Animado fez um Top 10 de personagens que não falam, mas se expressam perfeitamente bem. Bom, talvez devêssemos revê-lo, porque Maximus (o cavalo branco inimigo que se torna amigo) e Pascal (Sapo não, camaleão!) são um show a parte em Enrolados. Impossível você não rir em qualquer cena que qualquer um dos dois apareça.
Recomendo o filme a qualquer criança, adulto-criança, ou simplesmente qualquer um que queira se divertir. Se você gosta de Disney, não vai se arrepender.

Pra quem ainda não viu (ou quer ver de novo) fiquem com o trailer:

PS.: Notem que o dublador do Flynn no trailer não é o Luciano Huck (e fica bom!)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Carros 2 terá homenagem a fundador da Pixar

Como alguns já sabem, a produção de Carros 2 vem divulgando de pouquinho em pouquinho imagens dos personagens do novo filme da Pixar, continuação do filme Carros (2006). Mas a maior novidade veio neste final de semana, com a divulgação de um novo carro, uma picape amarela, chamada John Lassetire. O John picape é uma homenagem ao seu quase homonimo John Lasseter. Lasseter, pra quem não sabe, é o cacique geral da Walt Disney Animation, e um dos fundadores da Pixar, além de ser pioneiro em animação computadorizada. O novo carrinho amarelo é uma celebração, também, à própria Pixar, que completou 25 anos de existência em 3 de fevereiro deste ano. Ao que tudo indica, sua participação será pequena, mas John - que fará a voz do personagem - está muito feliz com o presente, que foi uma surpresa.

Em Carros 2, Relâmpago McQueen e Mate participarão da World Gand Prix - Corrida dos Campeões -, nos países: Japão, Alemanha, Itália, França e Inglaterra. Mas Mate tem a sua identidade confundida, salva a vida do agente Finn McMissile, e acaba envolvido com o serviço secreto e esquemas de espionagem.
Brad Lewis é o diretor, e John Lasseter, co-diretor.
Carros 2 estreia no Brasil em 24 de junho, em 2D, 3D e IMAX 3D.
John Lassetire - Novo carro de Carros 2, homenagem a John Lasseter
John Lasseter - Produtor, diretor, e comandante principal das animações da Pixar

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Como tudo começou (parte 2)

Hoje é dia de falar sobre as primeiras obras de animação feitas a partir da técnica quadro a quadro. (calma aí que já, já eu explico). Na semana passada o Papo Animado começou a contar a história da animação e o surgimento dos primeiros filmes com desenho, a partir da técnica de substituição por parada de ação:Lembra? Pois então: esses trickfilms fizeram um tremendo sucesso entre o público, mas logo, logo se tornaram repetitivos e a fórmula se esgotou, lá por volta de 1908.


Com o esgotamento do gênero, as produções dos trickfilms tornaram-se pouco interessantes comercialmente, já que eram caras. Os cineastas de filmes de animação se viram obrigados, então, a aprimorar a narrativa e estética em suas obras, elementos que até então eram desnecessários para o sucesso dos filmes de efeitos. Afinal, não bastava a mágica do sumir e aparecer de desenhos, né? Erá preciso não só estética, mas narrativa também.


E de onde os cineastas tiravam as histórias, as piadas e as caricaturas que usariam nas animações? Dos quadrinhos! Foi nas artes gráficas dos quadrinhos, populares desde o final do século XIX, que o Cinema de Animação encontrou seus fundamentos básicos de narrativa e estética. Foi dos quadrinhos também que veio a técnica quadro a quadro, princípio fundamental da produção de filmes de animação até hoje.


Como funciona?

Na técnica do quadro a quadro, cada fotograma (quadro ou frame) é desenhado e registrado separadamente, de maneira seqüencial, com sutis modificações nos desenhos ou objetos de uma cena/fotograma para o seguinte (tipo a seqüências das histórias em quadrinhos mesmo). No momento em que o filme é exibido, esses quadros rodam numa velocidade que faz com que a gente tenha a ilusão de que os desenhos estão se movendo sozinhos.




Na Europa, o pioneiro disso tudo foi o francês Émile Cohl. O curta “Fantasmagorie” é considerada a primeira obra de animação de verdade, tendo sido produzida e registrada quadro a quadro do início ao fim. E uma curiosidade: Cohl aplicava o efeito de zoom em suas imagens, antes mesmo de o efeito ser usado como recurso técnico das câmeras. Que tal assistir?

Tudo igual

Às vésperas do Oscar 2011, a disputa entre "Toy Story 3" e 'Como Treinar seu dragão" vai ficando mais acirrada.
Depois de Soluço e Banguela comemorarem na semana passada o prêmio de melhor animação de longa-metragem, concedido pelo “The Annie Awards”, neste domingo (13/02) foi a vez de Woody, Buzz e cia. subirem ao lugar mais alto do pódio entre as animações no British Academy of Film and Television Arts (BAFTA).

A turma dos brinquedos da Pixar também foi indicada (mas sem levar) às categorias “Melhores efeitos Especiais” e melhor “Roteiro Adaptado”

Madagascar, A Journey Diary

Sou um grande admirador da Pixar (isso acho que todos já perceberam). Mas no próximo dia 27, na entrega do Oscar de melhor curta animado, não é para “Dia & Noite” que estarei torcendo. Meus olhos estarão todos voltados para Bastien Dubois, autor francês de “Madagascar, carnet de voyage”.
Quem esteve na edição passada do Anima Mundi deve estar se lembrando. O curta é um diário de bordo de um ocidental sobre sua viagem ao país africano. Lá, a personagem principal conhece um curioso ritual do povo local em homenagem aos mortos.
O filme não deixa de lado o estranhamento cultural, mas trata o assunto de forma documental. É um desses filmes que fazem você perceber que há muita coisa boa na produção independente. Acompanhe a obra (a narração está em francês com legendas num inglês bem simples)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Circle Of Life

Já que estamos na onda Rei Leão esta semana, não podemos deixar de falar de Circle Of Life, a música tema de abertura e do batismo de Simba. A canção foi composta por Elthon John e Tim Rice especialmente para O Rei Leão, e quem a interpreta para o filme é a cantora Carmen Twillie, com participação do cantor sul africano Lebo M (que interpreta os versos iniciais em Zulu). A versão brasileira, Ciclo da Vida, ficou por conta da voz da cantora e atriz Zezé Motta. A música foi indicada à categoria “Melhor canção original” para o Oscar e o Globo de Ouro, mas em ambos os casos perdeu para Can You Feel the Love Tonight, do mesmo filme. Fiquemos com a beleza de Circle of Life:

Quer ouvir a versão cantada pelo Elthon John que toca em rádios até hoje? Aqui!

Cena da Semana – MORTE DE MUFASA

A morte do Rei Mufasa foi a primeira morte nos filmes da Disney assistida pelo público. Houve outros filmes anteriores em que o assunto estava presente, como em Bambi (a mãe de Bambi é morta por um caçador), mas a plateia nunca tinha visto o personagem morrer na sua frente. Muitas crianças (e eu me incluo nessa lista) tiveram seu primeiro contato com a morte através da cena mais triste de O Rei Leão. E é por isso que, esta semana, ficamos com a perda do Rei Mufasa e a dor de Simba como nossa cena da semana.

Personagem da Semana – SIMBA

Esta semana vamos conhecer o (já conhecido) leãozinho órfão Simba.

Simba é filho de Mufasa, o Rei Leão, e de Sarabi, sua rainha. Quando, ainda filhote, o leão é relacionado à morte de seu pai, graças à trama maquiavélica de seu tio Scar, real assassino do irmão e invejoso do trono, Simba se vê obrigada a fugir do seu reino. Longe da terra que é sua por direito, Simba encontra dois outros excluídos, que se tornam seus grandes amigos, um javali e um suricate. Com Pumba e Timão, Simba aprende o que é viver pela filosofia Hakuna Matata (algo que pode ser comparado ao Carpe Diem), crescendo assim, sem preocupações. Quando é encontrado por Nala, sua antiga amiga de infância, Simba tem que escolher, entre viver sem pensar no amanhã, ou voltar ao seu reino e reivindicar o que é seu. Por fim, Simba entende que deve assumir as responsabilidades de Rei, e volta para sua terra para desmascarar Scar, que ocupava como ditador o lugar que era seu.


Simba é o personagem principal de O Rei Leão, filme da Disney de 1994. O Rei Leão marcou o ponto alto da “Era de Ouro da Disney”, na década de 90. O filme ganhou o Oscar de melhor trilha sonora e melhor canção, por Can you feel the love tonight, e venceu o Globo de Ouro de Melhor filme – Comédia / Musical, Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original, também por Can You Feel the Love Tonight. Segundo os próprios animadores da Disney, O Rei Leão é inspirado em Hamlet (Shakespeare); as histórias de José e Moisés (Bíblia) e mesmo Bambi (Disney, 1942).

Talvez você não saiba, mas:

Simba adulto é dublado pelo ator Matthew Broderick e quem empresta a voz ao malvado Scar é o renomado ator Jeremy Irons. Já Mufasa é interpretado por James Earl Jones que, talvez você também não saiba, mas é o responsável pela voz sinistra de Darth Vader nos primeiros filmes da série Star Wars. Já Sarabi, rainha e mãe de Simba, era para receber a voz de Whoopi Goldberg, mas a atriz recusou devido à grandiosidade do papel e ficou com a hiena Shenzi.

Inicialmente o nome do filme seria O Rei da Selva, mas aí os produtores se ligaram de que os leões vivem nas savanas.

Existe um anime japonês da década de 60 chamado Kimba, o Leão Branco, em que há muitas semelhanças (não só o nome de personagem principal) com O Rei Leão, mas a Disney afirma que são meras coincidências.

Continuações do filme:

O Rei Leão 2 – O Reino de Simba

É a história de Kiara e Kovu, filhos respectivamente de Simba e Ziara (que vive com Scar e os exilados). Kiara e Kovu se tornam próximos apesar das diferenças entre suas famílias, e tentam mostrar que todos são um só e devem se unir.

O Rei Leão 3 - Hakuna Matata

Timão e Pumba mostram como se conheceram e a história do Rei Leão sob seu próprio ponto de vista. O nome original do filme é The Lion King 1 ¹/2.

O Rei Leão possui, ainda, adaptação para a Broadway, e Timão e Pumba ganharam sua própria série animada na TV.

Simba é o nosso personagem da semana, e por isso nos representa no twitter!

Fiquem com o momento "nossa vingança" do filme! Simba enfrenta Scar!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Como tudo começou

Efeitos 3D, computação gráfica... as novas tecnologias da animação estão aí, espalhadas pelas várias salas de cinema do mundo. Mas já parou para pensar como tudo começou? Hoje estreamos aqui no blog a seção “Era uma vez”, que vai contar um pouco da história da animação. Nesse primeiro capítulo, vamos falar sobre o primeiro filme com desenhos da história: Humorous phases of funny faces (1906), de Stuart Blackton.

Naquela época (final do séc. XIX e início do século XX), o cinema não era visto como arte, mas sim como um “projetor da realidade”. Aproveitando-se dessa noção, compartilhada pelo público, alguns cineastas começaram a criar técnicas cinematográficas para, digamos, “trapacear” com a realidade apresentada nas telas.

Foi aí que apareceu a técnica stop action (ou substituição por parada de ação). O nome é estranho., mas calma! Dá para entender. Era mais ou menos assim que funcionava: o cineasta interrompia a captação das imagens de um filme de ação ao vivo (live-action) em um determinado instante e, sem mudar o enquadramento da câmera, alterava a imagem, modificando a disposição de elementos da cena, e voltava a gravar. Assim, cineastas conseguiam materializar e desaparecer com objetos na tela instantaneamente, como mágica.

Não à toa, esses filmes eram chamados de trickfilms, ou filme de efeitos. Humorous phases of funny faces foi produzida a partir dessa técnica. Ilustrações eram desenhadas por Blackton com giz sobre um quadro-negro. O artista registrava com a câmera as modificações nos desenhos, em alguns momentos captando a ação ao vivo (as mãos de Blackton até aparecem na tela!) e em outros momentos fotografando os desenhos quadro a quadro. Pois é. Foi assim que tudo começou:



Fonte: Personagens da animação brasileira, de Daniel Pinna

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Animação é TOP!

Todas as listas são injustas. Todo mundo sabe disse. São subjetivas, opinativas e, é claro, sempre há alguém (em geral muitos alguéns) que fica de fora. Mesmo assim, nós, reles mortais, nos atrevemos a fazê-las. E, é claro, este blog não poderia deixar de dar a sua colaboração para as listas do mundo. Toda semana organizaremos um TOP (pode ser 10, 5, ou 3 ) no blog. Um tema será escolhido, por enquanto, pelos integrantes do blog. Com o tempo (e aumento da audiência) será aberto espaço para que vocês dêem idéias e nos ajudem a formar essas divertidas listas.

TOP 10 - Os calados mais queridos da animação

Colaboração por Ronaldo Rodrigues*

Nossa primeira lista é sobre personagens que mesmo sem falar são incrivelmente expressivos e marcaram a memória. Para não sermos tão injustos (já que toda lista deste tipo sempre é injusta), buscamos sempre usar um único personagem de cada história e tentamos não levar em conta apenas quem teve mais sucesso, mas sim sua capacidade de expressão. (Entre parenteses está o filme ou série animada a que pertencem, com a data de sua estreia)


1º - Wall-e (Wall-E - 2008)

Não é sem motivo que escolhemos Wall-e para a primeira posição dessa lista. Quando seu filme estreou muito foi dito de uma nova forma de fazer animações, grande parte do filme não tem falas. Mas com certeza o maior destaque da linda história do filme é o robozinho Wall-e. Com aquelas mexidinhas de seus olhos carentes e curiosos certamente ele encantou muita gente mesmo sem falar (praticamente) nada. Vale abrir exceção e falar, também, da baratinha do Wall-e, porque nunca se viu um inseto que se parecesse tanto com um cão fiel.


2º - Dumbo (Dumbo - 1941)

Um dos mais famosos clássicos da Disney marca presença no pódio, Dumbo. O elefantinho voador mais querido da animação é outro que sem falar consegue mostrar suas emoções incrivelmente. Com seus olhinhos azuis, tromba, rabinho e orelhas gigantes, o elefantinho voador se destaca por se expressar de todas as formas que lhe é possível. Quem não fica de coração partido com a cena dele chorando enquanto é acalentado pela mãe? Ou quem discorda de que é genial quando ele e Timóteo ficam bêbados e tem alucinações?



3º - Tapete Mágico (Aladdin - 1992)

O Tapete do Aladdin pode até ser uma surpresa nessa lista, mais ainda por ter conseguido um lugar no pódio. Mas o que lhe garantiu essa posição é sua particularidade de ser um dos poucos personagens que não possui um rosto. Apesar disso, quem não rola de rir com ele cruzando os ”braços” ou batendo o “pé” impaciente com as trapalhadas do Abu e Iago?



4º - Sininho (Peter Pan - 1953)

A companheira inseparável de Peter Pan é outra que sem falar consegue mostrar suas emoções perfeitamente. Principalmente em seus momentos de ciúmes e raiva por ser deixada de lado, a fadinha é expressividade pura. Nem quero ver a cara dela quando vir que não entrou no pódio.



5º - Scrat (A Era do Gelo - 2002)

O “esquilo-dente-de-sabre" é outro que por pouco não subiu ao pódio, mas não por falta de merecimento. Seus olhos esbugalhados transmitem toda sua raiva quando perde sua amada noz, todo medo nas furadas em que se mete e todo o amor quando se apaixona.



6º - Dunga (Branca de Neve e os Sete Anões - 1937)

Dunga provavelmente é o anão mais querido do mundo. Com seu jeito atrapalhado, olhar tímido, orelhas de abano e, é claro, seu jeitos atrapalhado com as mangas da roupa sobrando por cima das mãos.




7º - Coiote (Série Papa Léguas e Coiote - 1949)

Faminto, com a língua fora da boca, correndo desenfreadamente a atrás de uma ave que faz bip-bip ou caindo de um precipício. Nestas situações nem todos conseguiriam fazer tantas caras e bocas, certo? O Coiote faz tudo isso e ainda usa plaquinhas com seus comentários hilários.



8º - Grilo da sorte (Mulan - 1998)

Outro que não é tão lembrado, mas o Grilo da sorte do filme Mulan também não poderia estar de fora. Gri-li conquista os fans com seu desmaio, seus saltos e criks quando tenta convencer Mushu de alguma coisa ou ao enlouquecer a casamenteira.




9º - Pantera cor de Rosa (Série A Pantera Cor de Rosa - 1963)

A nona colocada não precisa de apresentações, muito menos explicações. Três coisas são suficientes para qualquer um identificá-la. Balançar de cauda, piscada de olho e uma musiquinha inconfundível tarãtarã tarã tarãtarãtarãtarãtarãããã rararara. Ainda precisa dizer que ela é rosa?



10º - Magie (Série Os Simpsons - 1989)

A caçula dos Simpson abre a nossa listagem suspirando de impaciência por não ter tido uma posição melhor, assim como suspira quando seus familiares fazem alguma besteira (sempre). Com seus tapinhas na testa e o seu constante chupar de chupeta Maggie deixou muito outros personagens de peso para trás e, apesar de não ter ficado muito satisfeita, conquistou a nossa décima posição.



E então, o que acharam da nossa lista? Foi justa? Quem ficou de fora ou não deveria ter entrado? Comentem e nos dêem sugestões!!!


*Ronaldo Rodrigues tem 20 anos, e é estudante de jornalismo da Universidade Federal Fluminense

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Dia e Noite - Favorito ao Oscar?

Melhor curta animado do 38º Annual Annie Awards, “Dia e noite” (Day & Night), da Pixar, chega com pompa ao Oscar da mesma categoria, no próximo dia 27. Não para menos, é um curta muito criativo. Mas está longe do favoritismo.

Por quê? “Dia e Noite” é mais um daqueles filminhos bonitinhos e bem humorados (padrão Disney) que conquistaram tantos elogios do grande público (me incluo totalmente nesse grupo), mas que pouco renderam estatuetas douradas à Pixar.

O candidato ao Oscar conta a história do Dia e da Noite, que descobrem que o diferente, sempre tão estranho nos contatos iniciais, pode ser muito atraente. Basta estar aberto a conhecê-lo, sem preconceitos. E que, conhecendo melhor o outro, você se descobre melhor também. Acompanhe:




Só para constar, desde 1986, quando foi fundada com o nome Pixar, o estúdio de animação mais rentável e conhecido da última década abocanhou três Oscars de melhor curta de animação. Quais são eles?

Tin Toy (1988), de John Lasseter and William Reeves - precursor de Toy Story, conta a história de Tinny, um soldadinho musical apavorado com o seu novo dono, um bebê babão e destruidor de brinquedos.

Geri's Game (1997), de Jan Pinkava – quem não se lembra do velhinho mais alucinado do mundo da animação, que joga xadrez consigo mesmo?

For the Birds (2001), de Ralph Eggleston - conta a história de um grupo de pássaros que se sentem incomodados com um pássaro de outra espécie, que quer se enturmar

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Hay um amigo en mi

Hoje vamos falar sobre uma canção bem recente. Hay um amigo en mi é a versão em espanhol da música tema de Toy Story You’ve got a friend in me (Mais conhecida no Brasil como: Amigo estou aqui). Hay un amigo en mi nos foi apresentada no recente Toy Story 3, e é graças ao Buzz em sua caliente versão espanhola que podemos ouvir essa preciosidade.

A canção é interpretada pelo Gipsy Kings (a galera do Volaré, oh oh, Cantaré, oh oh oh oh), um grupo composto por ciganos espanhóis que tocam rumba flamenca. O grupo é composto por duas famílias: os Reyes (Nicolas, Canut, Paul, Patchai, Andre) e os Baliardos (Tonino, Paco, Diego). Apesar de naturais da Espanha, os integrantes do grupo saíram ainda novos com suas famílias da terra natal para fugir da Guerra Civil. Cresceram no Sul da França, e é por isso que são mais populares entre os franceses do que entre os próprios espanhóis. Os Gipsy Kings fizeram sucesso ainda com: Djobi Djoba, Bamboleo e Un Amor. A famosa canção Volare, na verdade é uma versão de uma música italiana chamada Nel blu dipinto di blu.

Aqui você pode ver o making of da canção com os Gipsy Kings, e aqui o making of da dança de Jessie e Buzz, com seus intérpretes dançarinos.

Em tempo: Toy Story 3 concorre ao Oscar 2011 de melhor filme, melhor longa de animação e melhor edição de som. E, apesar de sermos fãs da versão espanhola do Buzz, quem representa Toy Story 3 na categoria melhor canção original é We belong Together, do Randy Newman.


Jessie e Buzz dançam Hay un Amigo en mi, em Toy Story 3

A canção é apresentada em Dancing With Stars

Futebol americano é animação!

Nem só de vexame com Christina Aguilera cantando o hino americano errado vive o Super Bowl. A 45² edição edição do principal jogo de futebol americano dos EUA trouxe, como de costume, um balde de trailers e spots dos filmes que serão lançados em 2011. O mundo da animação, obviamente, não podia ficar de fora. Abaixo vocês podem ver os trailers de Rango, Rio e Kung Fu Panda 2, conforme foram apresentados no Super Bowl no último domingo (06/02).


Rango – Rango é um camaleão com crise de identidade que acaba indo parar numa cidade do velho oeste repleta de bandidos. Quem dá voz a Rango é Johnny Depp.

Previsão de estreia nos cinemas brasileiros: 4 de março de 2011.

RioBlu é uma arara azul que pensa ser o último de sua espécie. Quando descobre que há uma outra, e que esta outra é uma fêmea, ele deixa o seu lar em Minnesota e vai para o Rio de Janeiro. O problema é que Blu é domesticados e não sabe voar Jewel, seu par brasileiro, não só independente e feminista, como voa muito, muito alto. O animador brasileiro Carlos Saldanha, responsável pela série “A era do gelo”, é o diretor.

Previsão de estreia nos cinemas brasileiros: 8 de abril de 2011.

Kung Fu Panda 2Po segue sua jornada como o “escolhido”, e precisa cumprir a antiga profecia, enquanto precisa se aperfeiçoar no Kung Fu.

Previsão de estreia nos cinemas brasileiros: 10 de junho de 2011

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Dragões ou brinquedos?

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Confesso que foi com certa surpresa que vi “Como Treinar seu dragão” (DreamWorks) ser eleito o melhor longa metragem de animação pelo júri do Annual Annie Awards, superando Toy Story 3 (Disney Pixar). Na verdade, ainda não digeri bem a novidade.

Os dois filmes tem até coisas em comum. A amizade de Banguela e Soluço é tão bonita e cativante como a de Buzz e Woody. Mas Toy Story 3 é, para mim, o que houve de melhor no cinema em 2010. É mais divertido e de uma emoção mais intensa que até o primeiro filme da série (e do que seu concorrente).

Resolvi então deixar a birra de lado (ela ainda não passou) e tentar enumerar os pontos fortes de “Como treinar seu dragão” que podem ter feito o diferencial para o júri. E cheguei a conclusão de que a produção da DreamWorks não dá para rivalizar com a turma dos brinquedos nos quesitos diversão, entretenimento, enredo e comoção. Mas é um filme visualmente exemplar.

No longa, são representadas várias espécies de dragão, desenhadas de forma bastante caricatas. Cada uma delas solta pela boca um tipo diferente de fogo (as imagens inflamáveis são muito bonitas). A luminosidade nessas cenas são muito bem tratadas. Os vôos de Banguela também são lindos, com destaque para a textura das nuvens e do mar nórdico.

“Como treinar seu dragão” também conta com personagens fortes. Soluço é o adolescente em fase de afirmação. E Banguela é quase um gato. A expressão dos seus olhos é muito bem trabalhada e tem uma personalidade inicialmente arredia que beira o temperamento de Stitch.

No dia 27 os concorrentes voltam a se enfrentar na entrega do Oscar. Boas chances de revanche para Toy Story, que além de concorrer como melhor longa de animação, está cotado também para melhor filme do ano. É muita moral. E confesso. A torcida estará com os brinquedos.


domingo, 6 de fevereiro de 2011

Cena da Semana - Stitch e Ohana

Como já foi possível perceber, toda semana teremos um personagem nos representando e seu perfil completo, no qual vocês poderão conhecê-lo melhor!
Associado a cada personagem da semana, postaremos aqui, no mesmo dia, uma de suas cenas emblemáticas.
Como nesta semana estamos representados pelo adorável Stitch, temos aqui uma das cenas mais marcantes (e mais fofas) que o nosso amiguinho azul já protagonizou.
A cena é bem curta, mas fala por si, e até hoje emociona crianças e marmanjos.
(E isso inclui a mim)