terça-feira, 8 de março de 2011

Como tudo começou (parte 4)

Nas últimas semanas acompanhamos aqui as primeiras animações, de artistas como Cohl e McCay. Mas com a consolidação da animação durante a década de 10, as produções deixaram de ser fruto de trabalhos individuais de artistas. Surgem os primeiros estúdios de animação, mais ou menos como conhecemos hoje.


Na época da criação desses primeiros estúdios o cinema tradicional já se estabelecia como indústria do entretenimento, disponibilizando no mercado uma enorme quantidade de novos filmes graças à agilidade na produção. Na produção de animação não era bem assim. Um único artista dava conta de todas as etapas do processo.


Para produzir animações de modo mais rápido e barato, atendendo a prazos e orçamentos cada vez mais curtos (afinal, pipocavam encomendas de desenhos animados), alguns grupos de artistas e animadores resolveram se organizar em estúdios de animação. A concentração de inúmeros artistas de talento nos estúdios explica como o Cinema de Animação evoluiu tão rapidamente entre 1910 e 1940 nos EUA.


Foi essa “industrialização” do cinema de animação que permitiu à animação se desenvolver e às suas obras competirem com os filmes de ação ao vivo. Foi também essa organização em estúdios que propiciou a criação das séries de personagens, filmes de animação seqüenciados em que os espectadores assistem uma mesma personagem atuando em histórias diferentes (tipo esses que a gente conhece da TV: Popeye, Mickey, Looney Tunes, Scooby Doo...).

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